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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Pra ser feliz: Aniversários, tecnologia e a importância que estamos dando aos nossos amigos

Estava ouvindo essa música hoje de manhã:

Quem é que vai lembrar?
Se der blackout, se a luz faltar.
Quem é que vai contar?
As coisas simples ficaram pra lá.

Ela me fez lembrar de três casos. O primeiro, uma postagem que li dia desses no facebook. Era sobre o texto de uma mãe que, depois de muito chorar, falava sobre o dia em que ninguém compareceu no aniversário de 9 anos de seu filho. O segundo é de uma reunião que a minha mãe estava organizando aqui em casa, um chá das 5. Ela chamou algumas amigas dela e eu chamei algumas minhas, mas ninguém podia vir e o chá foi desmarcado. O último caso é muito similar ao primeiro, só que aconteceu comigo (eu ia fazer piada com a música na Naiara Azevedo, mas dá mais é vontade de chorar). Eu nunca comemorei aniversário, por várias razões... Mas em 2016 resolvi fazer um piquenique com amigos para comemorar meus 23 anos. Convidei umas vinte ou trinta pessoas, com mais de um mês de antecedência. Mas, sabem, eu ainda me lembro das lágrimas querendo cair enquanto caminhava pelo parque sem ver ninguém. Mais tarde, apareceram 3 amigos que se esforçaram para chegar cedo, mas acabaram se atrasando. Eu não sei como dizer o quanto os amo por terem ficado comigo naquele dia até anoitecer. Alguns dos que não compareceram foram muito gentis em me avisar antes que não poderiam vir, outros me contaram depois os motivos pelos quais não puderam aparecer, mas alguns nem se deram ao trabalho de me responder. Eu não tenho mais 9 anos, mas ainda dói. E eu estou quase chorando enquanto escrevo.

Mas não estou escrevendo não para falar da minha tristeza. Escrevo para contar o que aprendi com isso. Eu passei alguns meses do ano de 2016 sem facebook. E devo dizer que foi libertador. Quem queria falar comigo, dava um jeito. Me ligava, encontrava na rua, vinha aqui em casa, mandava mensagens no whatsapp, mensagem de texto... Eu não tinha que ficar monitorando as curtidas da minha última publicação (aprendizado que permanece, mesmo agora que voltei ao facebook). Eu não tinha que curtir as publicações dos meus amigos para lembrar a eles que gosto deles. Sabem, a gente está vivendo num mundo muito complicado. As relações virtuais, que deveriam ser uma extensão do contato, estão virando a única forma de contato. A gente não passa mais a tarde na casa dos amigos comendo e vendo filme. A gente não lembra do aniversário se o facebook não avisar. Não estou querendo aqui pregar sobre um mundo sem internet. Qual é? Eu sou blogueira. Mas... vamos tentar equilibrar?

imagem retirada daqui

A gente tem que prestar atenção se aquele "tudo bem" foi mesmo sincero e tentar ajudar se não foi. A gente tem que lembrar que, se organizar a gente tem tempo sim (e isso é mais um conselho pra mim mesma do que para qualquer pessoa). A gente tem que lembrar que pra se divertir nem sempre precisa de dinheiro. Não tem horas de conversas no whatsapp que paguem um abraço. Não tem curtida ou comentário que pague uma visita. E não tem Netflix que pague o cinema com um amigo. Não é legal conversar com alguém sem largar o smartphone. Tem um amigo meu que quando não tinha celular sempre brigava comigo, por que eu conversava com ele verificando as notificações. Hoje ele tem um celular e conversa comigo verificando as notificações. Mas eu não fico chateada com ele. Na verdade, agora eu sei exatamente como ele se sentia. Por que foi isso o que eu aprendi agora. O que os chineses aprenderam a milhares de anos: equilíbrio. Você certamente já viu o ying yang, não viu? 



Beijos e beijos,

Laisa Maria Ferreira

domingo, 4 de dezembro de 2016

Olá de novo seres humanos!

Sentiram nossa falta?

Pois é crianças, eu disse que a gente ia voltar... Cá estamos. Lindas, maravilhosas e diferentes. Diferentes pra caramba. Entããão, aqui quem fala é Laisa. Vou me (re)apresentar e apresentar as mudanças do blog, quando Maria chegar ela faz a mesma coisa.

Resultado de imagem para meme retorno
Sobre mim... Eu tô lôraaaaaaa! E vai piorar: vai ficar mais claro ainda... Minha nuca tá raspada e meu black cresce mais a cada dia (muito amor envolvido) . Vou contando o processo de mudança capilar por aqui (mas explico isso mais abaixo, quando falarmos das mudanças do blog). Agora eu tenho duas tattoos (quem acompanhava o blog deve saber de como eu queria), que depois posto foto numa postagem sobre o assunto. Continuo cursando BI em Artes, mas agora eu sou formanda, meuamô. Então, se eu não perder por falta de novo (não sigam meu exemplo) vão rolar fotos de formatura por aqui. Quando? Se as federais não entrarem em greve, em maio. Tô fazendo um curso de massoterapia e estudando bastante sobre saúde e terapias integrativas (também vão rolar postagens). E estudo doces! Na verdade doçaria tradicional baiana, que são os doces da época da colonização, que misturavam as receitas trazidas pelos portugueses, as receitas trazidas pelos africanos escravizados, as receitas dos indígenas que já viviam por essas bandas, ingredientes locais e pitacos de outros povos. Parece complicado, é complicado, mas também é uma delícia. Preciso dizer que vão rolar postagens? Mas adoro dizer isso.

Sobre o blog... Para começar, agora somos duas. Pois é, né, a vida acontece... Mas o blog tá lindo, não, ta? Obrigada, obrigada (ousem dizer que não... muahaha, rs) Tão vendo as tags lá em cima? Vou explicar uma a uma:


beleza

Não é segredo pra quem conhece a gente só um pouquinho que não sabemos pra onde vai nem pra onde vem quado o assunto é cremes e maquiagem. Mas estamos estamos aprendendo. Se você é como nós e quer aprender vem com a gente que aprendemos juntxs. É  aqui também que eu vou falar sobre o black, a descoloração, a low poo (que iniciei faz pouco tempo), o undercut e as tattoos (que Maria também tem umas lindas).

na cozinha

Essa categoria é meio auto-explicativa, né? Como eu já disse eu estudo doces. Também adoro fazer massa (é lindo ver a cozinha toda suja de farinha). E, gente, eu não sei lidar com massa pronta de lasanha. Aquilo começa a se despedaçar. Dá merda. E Maria eu nem falo... Alí é cozinheira..

pra ser feliz

Essa é uma das categorias mais divertidas. São dicas, ideias, compartilhamentos... Lembram que eu falei que eu tô estudando saúde? Então, é aqui que eu vou dividi com vocês minhas práticas de vida saudável, enquanto confesso que adoro batata frita e bacom. Por que ninguém é de ferro, né? Só o Tony Stark (eu sei a piada foi horrível, mas, admita, você até sorriu).

vivendo a arte

Aqui ficarão juntinhas todas as nossas dicas de livros, filmes, séries (alô, alô Netflix e Estante Virtual), músicas, exposições, peças.... Enfim. Até por que a gente adora e... Eu sou de artes, né?

fala muito

Nosso canal \o/
Sim, nos nos redemos ao Youtube. Nesse comecinho eles não serão tããããão frequentes e vamos contar com a paciência de vocês. Se quiserem culpar alguém, por favor culpem a UFBA, rsrs.

etc e tal

Basicamente, colocamos aqui tudo que não coube em nenhuma das outras categorias XD

Imagem relacionada


Bem, esperamos que gostem desse novo formato!
Dúvidas, reclamações e elogios podem deixar nos comentários.


Beijo e beijo,

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

10 maneiras de destruir o mundo: filmes e profecias sobre o fim da vida na terra

Se você está lendo esta postagem parabéns pra gente! Isso significa que o mundo ainda não acabou. Mas não é de hoje essa fixação de que o planeta terá seu fim eminente. Lá em 1910 o The New York Times espalhou que todo mundo ia morrer com o gás mortal contido na calda do cometa Halley (a terra passaria por ele). Maaas o planeta e os seres humanos sobreviveram (aêêêêê...ê). Já em 82 o televangelista Pat Robertson garantiu que até o final do ano haveria de chegar o juízo final. Bem, ainda estamos aqui. E além da ideia generalizada que ninguém sabe muito bem de onde veio que o mundo ia acabar no ano 2000. E, advinha? Ainda estamos aqui! Só pra fechar teve uma profecia esse ano, mas pra essa ninguém deu muita atenção, por que a essa altura os maias (não confundir com a novela, rs) já eram mais populares. Lembra dos evangélicos que disseram que o mundo ia acabar dia 21 de maio? Eu recebi um jornalzinho avisando dois antes.

O fato é que a ideia de estourar o planeta (ou só matar todos os seres humanos mesmo)  tem dado corda pra imaginação solta de muita, e alguns desses tem criatividade (e dinheiro) o suficiente para transformar suas teorias conspiratórias em filme! Aí vão alguns dos filmes onde a cabeça de alguns viu o mundo se acabando.

O Dia Depois de Amanhã
  Esse é um dos primeiros filmes que vem à mente quando a gente pensa em fim do mundo. Neste caso são as alterações climáticas que trazem 'O Dia' e a Terra mergulha numa nova era glacial. Mas ai o paleoclimatologista (alguém aí consegue pronunciar isso?) Jack Hall faz o caminho inverso da maioria dos seres humanos, que migram para para o sul, e vai Nova York em busca do filho que ele acredita estar vivo. Bem, o filme é de 2004, então as pessoas ainda fingiam se preocupar com as mudanças globais no clima... Hoje não mais. E, embora eu tenha dormido das três primeiras vezes que vi esse filme na quarta tentativa eu vi que ele é bom.

Guerra dos Mundos
Eu só não vou dizer que esse é o fim do mundo mais frustrante do cinema por que 'O dia em que a Terra parou' também tá na lista. O filme é até bom. Tem um começo intrigante, ação, suspense, aventura, mas..... O que é aquele final??? Quando você ta todo animado pensa "agora começou a guerra", se ajeita todo no sofá... Acaba.(Juro que não rola spoiler) Pelo menos eu e e as pessoas que viram comigo ficamos com cara de "comoassim?" é um final abrupto e totalmente desconexo (que Os Vingadores meio que copiou, mas lá faz um pouco mais de sentido). Mas fora minha revolta com o final o filme é bom (e o Tom tá lindo).


O Dia em Que a Terra Parou
Esse sim é o filme mais frustrante que existe sobre o fim do mundo. Se o Raulzito estivesse vivo eu acho que ele ia lá em Holywood reclamar pessoalmente um esculhambação dessas. No começo você fica até empolgado (o que torna o filme ainda mais desapontador) ai vai acontecendo... nada! Passa o filme todo e nadaacontece. Não tem clímax, não tem fim, tem nada! E nesse momento a única coisa que fica na minha mente é: por que o Keanu Reeves (que tava tão bem com a trilogia Matrix no currículo) se propôs a isso?


Presságio
Ok, vamos começar a sessão 'filmes que ainda não vi'? Eu vi o trailer, vi um ou dois pedaços, mas sentar pra ver o filme que é bom ainda não rolou. De qualquer maneira eu conheço e é sobre o fim do mundo: vai pra lista. Mas vamos a história. Em 1959 algumas crianças fizeram desenhos de como elas imaginavam que seria o futuro, os desenhos seriam abertos 50 anos depois. Mas aí alguma criança com sérios problemas, resolveu não desenhar um planeta azul com vários seres humanos diferentes de mãos dadas, mas sim uma sequência numérica que, depois de uma conta muito louca que o personagem do Nicolas Cage fez, revelava as datas das maiores tragédias da humanidade. Mas e aí quando os números acabassem? Recuperei a vontade de assistir. Por hora fiquem com o trailer.

2012
Ok, terminada a sessão 'filmes que eu nunca vi' (sim, eu criei uma sessão de um filme só, por que eu eu sou isso), vamos a um que metade do mundo já viu. Os brasileiros então, só coma cena do Cristo Redentor desmoronando já esperavam o filme desde que estava sendo gravado (embora eu, pessoalmente, prefira a cena do Vaticano). Com suas referências ao calendário Maia o filme meio que retrata os últimos momentos da Terra. E, embora a NASA o tenha classificado com um dos filmes mais absurdos já feitos, ele foi sucesso de bilheteria e uma febre no mundo inteiro super efeitos especiais.


Alias, para ver mais profecias fracassadas clica aqui



Atualização de 30/set de 2016: O mundo não acabou, mas parece que o blog sim, né? 
Relaxa... we will be back... 
*agora imagine isso sendo dito pelo Arnold Schwarzenegger*

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Faça Você Mesmo - Baú

Seja pra seu filho, pra seus sobrinhos, pra dar de presente, para ficar em casa, pra decorar, pra guardar brinquedos, papeis e afins, é fato que sempre estamos amotoando coisas e nem sempre temos lugar pra guardar então porque não pegar aquela caixa velha e fazer um lindo baú personalizado?
É realmente muito simples e você só vai precisar de:
1 caixa, papel, tinta, pincel, criatividade.


1.Dependendo de como for a sua caixa você vai precisar forra-lá, a minha por exemplo tinha umas partes com durex e a tinta não ia pegar, forrei com papel reciclado.
2. Você tem que ter em mente o que vai fazer, qual vai ser a grande idéia, no meu caso eu desenhei o lindo e maravilhoso Coringa *-* só que o do desenho.
3,4,5,6. Com o desenho e a idéia em mente você pode começar a pintar é, eu fui fazendo em quadrados e tive que passar várias camadas para que finalmente atingisse a cor que eu queria, fiz uns quadrados menores na tampa, e depois como acabamento fui traçando linhas tortas (não sei se deu pra ver na figura 6), afinal o coringa não é exemplo de sanidade.
7,8. Enquanto a caixa secava fui fazendo a arte da tampa, primeiro cobri as linhas em um tom de preto que aparecesse, depois fui pintando normal.
9. Por ultimo é só esperar tudo secar bonitinho e encher com suas coisinhas.

Bem rápido e fácil não?



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Orgulho, preconceito e muito mais que uma simples histórinha de amor

Antes de qualquer coisa deixem-me registrar meu protesto contra a ideia que a história do livro é sobre "uma jovem, que mesmo com recursos financeiros escassos, conseguiu conquistar o rico FitzWilliam Darcy, usando apenas sua inteligência". Mais do que isso, ela vai delineando sentimentos comuns que muitas vezes nem nos damos conta. Com graça e com algumas referências às ironias da vida, Jane Austen e, por extensão, Joe Wrigth, diretor do filme de 2005, mostra como as circunstâncias, os desejos e até mesmo uma ação irrefletida podem mudar tanto nosso ponto de vista, como nossos sentimentos.



É verdade que com o que em geral vemos no cinema é um pouco clichê as irmãs no final conseguirem o marido rico, mas é usar de anacronismo esperar qualquer final diferente desses. A história é baseada no livro homônimo da Jane Austen, lançado em 1797. Talvez até mas do que hoje o dinheiro imperava naquela época. Não que hoje não se dê suma importância a ele. Mas, hoje há alternativas. Digo é possível viver bem sem ser rico. Naquela época não era bem assim. O que fica bem claro no desejo doentio da Sra Bennet de ver as filhas casadas com um marido rico.  É verdade que é um desejo um tanto materialista, mas quem pode culpar uma mãe de querer para suas filhas a melhor das opções que a sociedade oferece? Já o senhor Bennet não se importa muito com isso, apoiando Elisabeth quando ela decide não se casas com o primo, em sua opinião "ridículo" (não considerem apenas a aparência nesse caso), apenas para herdar a casa da família. No entanto o senhor Bennet também não importa quando Lydia, uma de suas filhas mais novas, viaja atrás aventuras de oficia. Não estou defendendo nenhum lado, cada personagem ali tem suas razões, suas qualidades e seus defeitos, mas mesmo com todas essas diferenças, permanecem uma família unida de feliz. Infelizmente, a relação da família Bennet permanece invisível para algumas pessoas.


Outro ponto interessante do filme, e que também é  muitas vezes mal interpretado no filme é a relação de Caroline Bingley com as irmãs Bennet. Caroline se sente completamente deslocada em Netherfied Park. Tudo que ela faz deve ser pesado a partir daí. Então conhece jane Bennet, uma adorável moça de jeito doce e discreto que, apesar da origem humilde, parece de certa maneira pertercer à sua realidade. Daí as duas se tornam realmente amigas. Mas quando Caroline conhece a irmã de Jane, Elisabeth Bennet. Além do fato de que Elisabeth pensa de uma maneira drasticamente diferente da dela, Caroline vê em Lizzy um risco ainda maior: ela parece de alguma maneira despertar o interesse do Sr. Darcy, a quem Caroline planeava ter como esposo. Depois surge ainda mais um conflito na personagem, apesar de de gostar de Jane, ela nem de longe deseja ver uma aliança entre os Bennet e os Bingley, coisa que seu irmão parece considerar. No filme isso não fica tão exposto, principalmente por causa do tempo.

Quanto ao filme, vale destacar, além da pareria mais-que-perfeita entre Joe Wrigth e Keira Knightley, o maravilhoso Darcy de Metthew Mcfadyen, também a direção de fotografia de Roman Osin e, é claro, a trilha sonora de Dario Marianelli, que também assina a trilha de Desejo e reparação, segundo filme da parceria Wrigth-Knightley. Trilha sonora essa, que eu to ovindo agora pra escrever este post, alias, rs.

Livro e filme, são igualmente brilhantes. Não cabe a mim dizer qual linguagem é melhor. apenas apreciar como Jane e Joe trabalharam essa linda história.